O Brasil adotou o sistema japonês de tv digital em 2006 com aperfiçoamentos feito aqui e começou a implantação em 2007, para não ficar mais uma vez isolado na sua escolha de sistema de tv passou a convencer os países vizinhos a seguirem seus passos.
O padrão também foi adotado por Argentina, Chile, Venezuela e Peru no ano passado, no segundo semestre e já para este ano estes países começarão suas transmissões digitais. Em março, último, foi a vez do Equador adotar o padrão.
As vantagens do padrão nipo-brasileiro (ISDB-T) perante os europeu (DVB) e estadunidense (ATSC) são a mobilidade, capacidade de assistir tv em aparelhos celulares e similares em movimento, o não pagamento de royalties e a proposta de não ser só uma tv, mas sim um meio de inclusão digital e levar serviços do governo a população. Estes aspectos tem conquistado novos parceiros e tem até feito alguns que já tinham se decidido por outros padrões, no caso Uruguai, a repensar suas decisões.
No momento o ISDB-T está no pário para adoção em Cuba que já sabemos por questões históricas que não vai adotar o ATSC, Paraguai que decidirá este mês que padrão adotar e recentemente a Costa Rica, na América Central, mostrou interesse e uma delegação brasileira foi despachada ao país no mês passado para conversar com o governo costa riqueno, além de conversas com Honduras e El salvador.
Vários eletrônicos compatíveis com a tv digital já chegam a esses paises, todos comercializados também no Brasil, para ser mais preciso estamos exportanto para lá TVs LCD e Plasma, além dos celulares Samsung e LG, tvs portáteis e vários outros. Não só estes, mas transmissores da Linear, fabricados em Minas Gerais, também são exportados para que nossos vizinhos montem suas infra-estruturas.
As autoridades brasileiras estão correndo atrás de novos adeptos e não ache que a américa latina é o limite, já foi anteriormente despachadas comissões para demonstrar a tv digital aos governos de Moçambique e da Africa do Sul ambos na África sendo o segundo a sede da Copa do Mundo de Futebol de 2010. Esse fato se deve a possibilidade de 14 países africanos escolherem seu padrão de tv digital agora em abril.
Um outro ponto positivo do modelo nipo-brasileiro é o compartilhamento de conhecimento, que também existe nos demais padrões, mas menos abragente, tecnicos dos paises que adoram recebem instruções de pessoas capacitadas tanto brasileiros quanto japoneses além desses paises participarem de um Fórum que discute o padrão e defini diretrizes para o mesmo. Além de linhas de financimaneto do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento, brasileiro) a juros mais em conta e prazos maiores para compra de equipamentos brasileiros para tv digital e também opções de financiamento do Japão para compra de equipamentos japoneses.
Com relação ao Chile, não temos uma data para início das transmissões digitais nem para a o"apagão" analógico, pois ainda tramita no parlamento chileno o marco regulário.
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