No dia 18 de dezembro passado o governo publicou dois Processos Produtivos Básicos (PPB) que consistem de etapas fabris mínimas necessárias que as empresas deverão cumprir para fabricar determinado produto como uma das contrapartidas aos benefícios fiscais estabelecidos por lei. Como noticiou o site IDGNow!.
A portaria 215 estabelece incentivos para o "subconjunto tela de cristal líquido para televisores e monitores de vídeo", para fabricação na Zona Franca de Manaus.
Já a portaria 216 está voltada para a Lei da Informática e estende o benefício para "dispositivo de cristal líquido para televisores e monitores de vídeo".
A ideia era fazer com que as empresas trouxessem mais matéria prima para ampliar o processo de montagem realizado aqui, hoje as telas são importadas prontas e apenas a finalização da montagem é feita no país.
MAS, a Philips prometeu trazer a fabricação dessas telas já no primeiro semestre deste ano e não só isso, o site Convergência Digital foi atrás da fabricante e a mesma pretende fabricar no Brasil o vidro polarizado, a etapa mais cara e complexa da fabricação das telas LCD, estimasse que para isso sejam necessários investimentos de US$ 300 milhões, a empresa promete investimentos de R$ 720 milhões só para fabricação de telas LCD no país para os próximos 3 anos.
A princípio a nacionalização da fabricação desses dispositivos não trará efeitos ao nosso bolso uma vez que ainda seria necessário importar placas-mãe, conectores e outros componentes que não são fabricados por aqui, comenta a Philips.
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